melomanias, etc.

quinta-feira, março 31, 2005

Afinal o Monstro tem Amigos

O Teatro do Campo Alegre, no Porto, vai receber no próximo dia 10 os amigos do monstro. Peixe, Nuno Prata, Elísio Donas e Kinörm vão marcar presença pelas 18 horas para interpretar temas dos compositores João Lóio e Jorge Constante.

A iniciativa vai chamar-se «Uma Amizade Assim», com direcção a cargo de Elísio Donas. Antónia Maria vai pegar na batuta enquanto o grupo Meninos Cantores do Município da Trofa fica encarregue da prestação vocal.

Será que os Ornatos Violeta se arriscam, por estas e por Pluto, SuperNada, Nuno.Nico, Nuno Prata, Foge Foge Bandido... a ser os próximos dEUS, mas em versão portuguesa? (!)

quarta-feira, março 30, 2005

Primavera Sounds Better in Spain

Face ao panorama festivaleiro que se apresenta por enquanto em terras lusas, nada como um hino à globalização e à abolição de fronteiras. Em vez de esperar por alguns refundidos dos festivais espanhóis ou pela repetição até à exaustão das bandas "residentes" em Portugal, mais vale ir directamente à fonte beber num concentrado de três dias um conjunto de bandas que levaria um ano a mostrar em Portugal - ou que geralmente chegam com um ano de atraso, quando chegam.

Fica um cheirinho do Primavera Sound:

American Music Club + Antony & The Johnsons + Dogs Die in Hot Cars +Echo & the Bunnymen + Erase Errata + Erlend Øye + Gang of Four + Grabba Grabba Tape + Iggy & The Stooges + Josh Rouse + Kristin Hersh + Mercury Rev + New Order + Nouvelle Vague + Radio 4 + Sondre Lerche + Sonic Youth...

O passe para 26, 27 e 28 de Maio, com direito a festa de despedida no domingo 29, custa (até 15 de Abril) 85 Euros. Já há quem fale por aí em excursões...

terça-feira, março 29, 2005

Virtualidades...

Tonight we meet again. In my dreams. Some place in Figueira da Foz to celebrate your tenth birthday. If you go there you'll be able to meet Kurt Weill while you walk down "Sunset Boulevard". If you got the "Wrong Kind of Blues" just turn on the radio and you'll hear that charming song. After all, imagination is no limit. Just the beginning.


ou

Porque é que a Figueira da Foz não fica no final da Linha de Sintra?

KiN Mode On

Dissidências
Expectativas
Frustração

Em universos violeta esboça-se o termo de algo. Com cores púrpura pinta-se igual desenho, como tantas vezes antes. Fim? Nem tanto; por aqui não se acredita no apocalipse.

O Antes (by Ornatos Violeta)

"Dia Mau

Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau

Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia

Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão

É só mais um dia mau"

... E o depois (by Pluto)

"Convite

Sim não falo só por mim
Eu quero-te a provar do que é teu
Agora sim eu falava do que eu sinto
É por força do desejo ser eu

Por força do que é meu
És tudo o que eu vejo

Ontem tudo o que eu queria era subir ao teu corpo
Eu passei no teu medo e esqueci o teu ego

És tudo o que eu vejo

Ontem tudo o que eu queria era subir ao teu ego
Eu passei no teu medo e esqueci o teu corpo

És tudo o que eu vejo

De repente o assunto é assunto
E tu mergulhas bem fundo fugindo do amor
Cá estarei no fim dessa espera até ao tempo do que era
E não volta a ser

Sim não falo só por mim
Eu quero-te a provar do que é teu

Agora sim eu falava do que eu sinto
É por força do desejo ser eu

Por força do que é teu
És tudo o que eu vejo

Agora desisto
Sempre que eu insisto
Eu esqueço que existo
Isto é só um convite"

"É só mais um começo..."

We're Not Like Zebras

Depois de exibições do documentário "White Stripes - Under The Black Pool Lights" no portuense Passos Manuel ou no King em Lisboa, já há novos motivos para se sonhar com a vinda desta banda a Portugal ou pelo menos, uma passagem por perto - já que estão na moda as excursões a Espanha para ver concertos. O sucessor de «Elephant» sai a 14 de Junho e já foram avançadas datas para Maio no México e Junho no Music Midtown Festival de Atlanta e no Rock Im Park Festival holandês. E que tal um "White Stripes - Under the Lisbon Coliseum Lights"? Era mais uma corrida aos bilhetes digna de reportagem.

Ainda o documentário. Bem, são imagens (e sons) de um concerto dos irmãos White. A imagem é granulada, o que combinado com as roupas - e a música, claro - completa uma caracterização vintage. O alinhamento é prato forte, como de resto costumam ser as actuações da banda, interpretações que divergem, temas variados e (dis)funcionais, Meg na bateria e Jack a ocupar o resto do palco.

Mas sonhando de novo e agora mais alto, se eles trouxessem uma versão de Yeah Yeah Yeahs como levaram ao Reading Festival o "Maps"... hmmmm.. "do they love us like we love them?"

quinta-feira, março 24, 2005

Falando de boatos...

Aqui segue mais um. Devendra Banhart é o primeiro nome a ser falado para integrar o cartaz do Sudoeste. 5 de Agosto, segundo o site da Leafy Green Booking. A promotora do festival, Música no Coração, ainda não confirmou. Longa vida aos não-acontecimentos. De encarnado, pois claro.

quarta-feira, março 23, 2005

A Love Called Josie

Hoje foi o dia em que finalmente se ouviu por aqui o último álbum dos Zita Swoon. Apesar de já estar por cá há algum tempo, «A Song About a Girls», exigia uma espécie de clima - não meterológico - para ser fruído. E atenção exclusiva, claro.

Mas ainda não é das canções que se vai falar, essas ficam para estado de maturação mais avançado, que uma audição é sempre insuficiente por demais. Mas porque é que determinados álbuns ou determinadas bandas - ou a conjugação de certos álbuns de algumas bandas - requerem algo mais que o simples deitar o celofane no lixo (para reciclar, atenção!), retirar a rodela de plástico colorida e carregar na tecla do play?

Tinha de haver tempo para ouvir os 49 minutos e 53 segundos que as doze faixas deste CD totalizam na íntegra e sem interrupções de qualquer ordem. Não podia haver perturbações num estado de espírito que se queria o mais aberto possível a esta nova experiência com origem belga. Havia a quase certeza de que o conteúdo seria bom, muito bom até. Mas os 0,5% de incertezas tiveram o seu peso, porque adiar um fracasso de uma banda que se quer muito é sempre prolongar-lhe o prazo de vida no nosso coração (ou onde quer que se avalie a música a nível íntimo). Bem, não foi por aí - o álbum não foge à regra dos anteriores; no espectro diferente que cria, é bom, muito bom mesmo.

Por analogia, este álbum é como um sonho, daqueles tão importantes que se tem medo de tentar porque a potencial frustração daria cabo de nós. São aquelas pequenas coisas que se vivem na sua potência, como amores platónicos, pequenas utopias pessoais que não se querem ver destruídas.

Afinal música não é só música, e uma banda é também um conjunto de experiências pessoais a que nos apegámos de tal forma que aquelas pessoas são como se fossem nossos amigos e a sua música é-nos tão íntima quanto tudo tivesse ocorrido connosco. Como se a Josie e o Stef fossem um só se e pudesse fazer parte de uma trilogia com eles. Porque na música 1+1 é pelo menos igual a 3.

domingo, março 20, 2005

And They Always Comeback

Pixies & Franz Ferdinand. Os primeiros são a banda de arranque do cartaz do Paredes de Coura que se aproxima. Os segundos vêm abrir para os U2 e possivelmente fazer comprinhas no Freeport de Alcochete.

Ou Portugal é o país onde determinadas bandas nunca vêm, ou se tranforma na segunda casa daquelas que por cá passam. Ou o público é mesmo bom, ou as promotoras gostam mesmo daquela lógica repeat de que fala a Radar. Se são bons uma vez, hão-de ser duas, três e trinta. Primeiro havia os Lamb, os Guano Apes ou os Placebo. Depois a onda Morangos com Açúcar torturou-nos com doses múltiplas de Reamonn e mais um sósia português do Lenny Kravitz a aparecer em tudo quanto era palco. Agora - e para gádio, confessa-se, o que não impede ainda assim a crítica - Josh Rouse, Rufus Wainwright... e a banda de "Take me Out".

Os Pixies regressam passado um ano, mas esses têm desculpa, que estiveram perto de uma década em modo pausa. E no anfiteatro natural mais reconhecido do país, desde que a chuva não resolva pregar nova partida (e mesmo que o dilúvio se repita) lá estaremos a confirmar o desfile de temas que apelam à memória e às revisitações. "Debaser!" é o grito do ipiranga.

Alex Kapranos e companhia, depois de confirmada a sua vinda para abrirem as hostes em U2, vêem-se envolvidos numa confusão relativa a um possível concerto no Freeport. Bem, já os U2 foram confirmados e negados, mas esses tinham bilhetes para vender. Aliás, com as sucessivas notícias relativas ao concerto e à venda de bilhetes da banda até se torna acessória qualquer campanha de marketing adicional.

A corrida ao comunicado de imprensa também não ajuda e o desmentido é cada vez mais frequente. O erro torna-se cada vez menos inconsequente aos olhos de quem o comete, precisamente por essa urgência em anunciar, frequentemente alheia à lógica de informar e explicar. Fala-se disso nas aulas de teoria do jornalismo, mas depois na prática a "auto-estrada da informação" impõe uma velocidade que torna quase impraticável esse cuidado mais exaustivo na transmissão de informação. Para os acérrimos defensores do "publicar em cima do acontecimento" pode-se deixar a questão: porque é que a internet continua a não inspirar tanta confiança como os meios impressos?

Enveredando pela lógica da teoria da conspiração, seria prática interessante e largamente vantajosa para as promotoras avançarem bandas sem as terem confirmadas para testar a reacção da opinião pública. Não se gastavam neurónios em avaliações de mercado nem se corriam tantos riscos, para além do que, provado que está, avanços e recuos informativos vendem bilhetes. Claro que também podemos virar o feitiço contra o feiticeiro: queremos White Stripes em Portugal? Vamos anunciá-los já para um festival de Verão a ver o que acontece...

sexta-feira, março 18, 2005

Contos de Fadas Adaptados

«Frágil», a película espanhola de Juanma Bajo Ulloa que passou pela mais recente edição do Fantasporto, não é para meninas que ainda acreditam em fadas madrinhas. Aqui não temos bela adormecida, antes uma rapariga normal, um tanto ingénua e de personalidade adocicada como o mel que o seu pai retira das colmeias junto à casa onde vivem. Há uma promessa de amor eterno em idade tenra, demasiado tenra para se acreditar na sua validade.

Venus, a rapariga, vê o seu amor de infância partir, ficando "presa" a uma casa onde não deseja permanecer. Então o pai morre envenenado e a jovem já pode deixar a prisão domiciliária para ir em busca do seu amor prometido.

A ilusão que invade Venus, impele-a a procurar num ídolo de longa data, actor mimado que lhe dedica atenção q.b., a concretização do romance ansiado. E, numa hipnose que a leva a ignorar a simpatia exacerbada que por ela tem outra pessoa na casa onde se instalou, dá largas aos seus ímpetos românticos. Mas depressa percebe que as coisas não sucedem porque nelas se crê.

O resultado é um corte facilmente antecipável, mas que nem por isso perde o peso de uma reflexão sobre a moral dos contos de fadas. O príncipe encantado virou patinho feio e Venus vê a promessa concretizada ao reunir-se novamente com o rapazinho que conhecera (O tal que era simpático por demais). Afinal, há coincidências. Não há é gatas borralheiras a ficarem sempre com os príncipes encantados. E «Frágil» prova que isso não é necessariamente uma desilusão.

quinta-feira, março 17, 2005

Where's my Neverland?

Johnny Depp já provou com tesouras e adereços de pirata ter pontaria para escolher os papéis. Nem sempre pelos filmes na sua forma global, mas pelo que de genial podemos encontrar nas personagens que encarna, que de forma recorrente vão buscar à excentricidade a sua essência modelar. Nesse campo poder-se-ia dizer que Johnny Depp e Tim Burton, elementos à parte no mundo da sétima arte, muito partilham entre si. Mas deixemos o Eduardo a tratar dos seus arbustos por ora.

O que motiva esta abordagem do excêntrico que há no cinema é a carência que dele se sente na vida fora da tela. «Finding Neverland» é a génese de Peter Pan e de como os adultos encontraram forma de nunca abandonarem a criança interior. Johnny Depp é simultaneamente criador e personagem central da sua peça, embora a inspiração tenha origens múltiplas, entre estímulos e pessoas que o rodeiam. Dificilmente se poderá encaixar Depp num perfil, porque entre o pirata e o argumentista, o tique que define cada um é em simultâneo denominador comum nessa opção pelo extraordinário e traço distintivo entre cada faceta refractada.

E no entanto é precisamente por essa busca da diferença que de alguma forma conseguimos encontrar constância nos caminhos por onde segue, por mais absurdos que nos possam parecer os mundos que os ladeiam. A Terra do Nunca, ao pôr em prática todas as impossibilidades do mundo material, providencia ao espírito de Peter / Depp uma matéria-prima de capacidades infinitas, tão limitada quanto a imaginação. Mas deixando por momentos a história em si para pegar no seu impacte sobre cépticos e crentes, chega-se à confrontação da pessoa que vê o filme consigo própria. "Where's my Neverland?"

E através da neblina auto-censória do nosso consciente / inconsciente chegamos à terra de niguém onde as decisões mais íntimas tomam lugar. Se calhar são só leituras a mais do «Principezinho», mas essa pergunta regressa de forma recorrente. E, de resto, porque é que para sermos adultos temos de matar a criança que há em nós?

terça-feira, março 15, 2005

MOOVES #8



15 - A História de Marie e Julien, Jacques Rivette @ Ávila, 2,5 EUR

16 - À Procura da Terra do Nunca, Marc Forster @ Ávila, 2,5 EUR

17 - Bophana, Rithy Pahn @ King, 15h

17 - White Stripes, Under the Blackpool Lights, Dick Carruthers @ King, 18h

17 - Outfoxed, Robert Greenwald @ King, 21h30

17 - À Procura da Terra do Nunca, Marc Forster @ Ávila, 2,5 EUR

18 - The Take, Avi Lewis+Naomi Klein @ King, 15h

18 - Touch of Sound, Thomas Riedelsheimer @ King, 18h

18 - The Take, Avi Lewis+Naomi Klein @ King, 15h

18 - Ma Vie En Rose, Alain Berliner @ Videoteca Lx, 18h, entrada livre

18 - The Laramie Project, Moises Kaufman @ Videoteca Lx, 21h30, entrada livre

18 - White Stripes, Under the Blackpool Lights, Dick Carruthers @ King, 24h

18 - Lost In Translation, Sophia Coppola @ Ávila, 2.5 EUR

19 - The Corporation, Mark Achbar+Jennifer Abbott @ King, 15h

19 - Outfoxed, Robert Greenwald @ King, 18h

19 - Defying Gravity, John Keitel @ Videoteca Lx, 18h, entrada livre

19 - All Over Me, Alex Sichel @ Videoteca Lx, 21h30, entrada livre

19 - S21 - The Khmer Rouge Killing Machine, Rithy Pahn @ King, 21h30

19 - Histoire de Marie et Julien, Jacques Rivette @ Cinemateca, 22h

19 - Surplus+Sacrifício, Erik Gandini @ King, 24h

19 - Lost In Translation, Sophia Coppola @ Ávila, 2,5 EUR

20 - Site 2, Aux Abourds des Frontières, Rithy Pahn @ King, 15h

20 - You'll Get Over It, Fabrice Cazeneuve @ Videoteca Lx, 18h, entrada livre

20 - DIG!, c/ a presença de Ondi Timoner @ King, 18h

20 - The Take, Avi Lewis+Naomi Klein @ King, 21h30

20 - Wanda, Barbara Loden @ Ávila, 2,5 EUR

21 - Tiexi District - Wang Bing, I Parte @ King, 15h

21 - Tiexi District - Wang Bing, II Parte @ King, 18h

21 - Touch of Sound, Thomas Riedelsheimer @ King, 21h30

21 - The Corporation, Mark Achbar+Jennifer Abbott @ King, 24h

21 - Wanda, Barbara Loden @ Ávila

22 - Tiexi District - Wang Bing - III Parte @ King, 15h

22 - Tiexi District - Wang Bing - IV Parte @ King, 18h

22 - DIG!, c/ presença de Ondi Timoner @ King, 21h30

22 - Francesco, Giullare di Dio, Roberto Rossellini @ Cinemateca, 22h

22 - 2046, Wong Kar Wai @ Ávila, 2,5 EUR

23 - La Terre des Ames Errantes, Rithy Pahn @ King, 15h

23 - JLG / JLG, Jean-Luc Godard @ Cinemateca, 22h

23 - Surplus+Sacrifício, Erik Gandini @ King, 18h

23 - Mondovino, Jonathan Nossiter @ King, 21h30

23 - 2046, Wong Kar Wai @ Ávila, 2,5 EUR

24 - 2046, Wong Kar Wai @ Ávila, 2,5 EUR

25 - A Vila, M. Night Shyamalan @ Ávila, 2,5 EUR

26 - A Vila, M. Night Shyamalan @ Ávila, 2,5 EUR

26 - Monty Python e o Cálice Sagrado, Terry Gilliam, Terry Jones @ Academia Musical 1º Junho 1893

27 - Os Super-Heróis, Brad Bird @ Ávila, 2,5 EUR

28 - Os Super-Heróis, Brad Bird @ Ávila, 2,5 EUR

29 - El Espíritu de la Colmena, Victor Erice @ Instituto Cervantes, 18h30, entrada livre

29 - O Regresso, Andrei Zvyagintsev @ Ávila, 2,5 EUR

30 - O Regresso, Andrei Zvyagintsev @ Ávila, 2,5 EUR

31 - Notre Musique, Jean-Luc Godard @ Cinemateca, 22h



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P.M.(pOST mOOves): Este mês @ King o tomo três do ciclo 'Os Dias do Documentário' com destaque para «White Stripes, Under the Blackpool Lights» e «DIG!».

P.P.M.: Continua o ciclo a 2,5 EUR do Ávila, com sessões às 14h30, 17h, 19h30 e 22h.

P.P.P.M.: A 2ª edição do ciclo de Cinema LGBT, promovido pela Rede Ex Aequo, na Videoteca de Lisboa.

(A)LIVE #11

2005

MARÇO

15 - US3 @ Santiago Alquimista, Lx

17 - Disco Jaded c/ dAnCe DAMage + Namosh @ Lux, Lx

18 - Bunnyranch @ Oficina do Cais, Montijo

21 - Semana Juventude Lx: Blasted Mechanism @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
22 - Semana Juventude Lx: Festa Curto Circuito @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
23 - Semana Juventude Lx: Mão Morta+Bizarra Locomotiva @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
24 - Semana Juventude Lx: Mercado Negro+Spaceboys @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
25 - Semana Juventude Lx: Pluto+André Indiana+Fonzie @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
26 - Semana Juventude Lx: Ena Pá 2000 @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
27 - Semana Juventude Lx: Toranja @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx
28 - Semana Juventude Lx: Clã+Hipnótica @ Aula Magna ,21h, convite Espaços Juventude Lx

ABRIL

1 - Festival 3 Pistas:Mesa+Blind Zero+Quinteto Tati+Melo D+1 Uik Project+Dead Combo @ Fórum Lx, entrada gratuita

8 - Logh+Ölga @ Santiago Alquimista, 10 a 12 EUR

8 - dAnCE DAMage @ Metamorphose, Braga

9 - Rádio Macau @ Fórum Lx 22h, 10 a 15 EUR

12 - Einstürzende Neubauten @ CCB

14 - Radio 4 @ Lux

14 - Lou Reed + Clã @ Casa Música Porto

15 - Radio 4+Pfadfinderei+Modeselektor+Ellen Allien @ Casa Música Porto

16 - Festival Santos da Casa: dAnCE DAMage+Secrecy@ Museu dos Transportes, Coimbra

22 - dAnCE DAMage@ Tertúlia Castelense, Castelo da Maia

24 - Rufus Wainwright+Joan as a Police Woman @ Coliseu Lx

29 - Nancy Sinatra @ Casa Música Porto

MAIO

5 - Jorge Palma @ CCB, Lx, 21 h, 22,5 a 30 EUR

6 - Jorge Palma @ CCB, Lx, 21 h, 22,5 a 30 EUR

9 - Feist+Jesse Harris and the Ferdinandos @ Fórum Lx, 21h30, 20 EUR

14 - Sangue Morno de Enxurrada: dAnCE DAMage+Loosers+Frango@ Passos Manuel, Porto

20 - Nitin Sawhney @ Coliseu de Lisboa, 20 EUR

21 - Jack Johnson + Donavon Frankenreiter @ Coliseu de Lisboa, 21h, 20 EUR

21 - Lightning Bolt @ ZdB, Lx

22 - American Music Club @ Casa da Música, Porto

24 - Duran Duran @ Coliseu de Lisboa, 21h

25 - Quinteto Tati @ Fórum Lx

26 - Irmãos Catita @ Fórum Lx

27 - Mark Kozelek @ Santiago Alquimista, Lisboa

27 - SBSR : System Of a Down + Incubus + Prodigy @ Parque Tejo, Sacavém, 1 Dia: 38 EUR, 3 Dias: 65 a 75 EUR

28 - SBSR : Moby + The Hives + Turbo Negro + Black Eyed Peas @ Parque Tejo, Sacavém, 1 Dia: 38 EUR, 3 Dias: 65 a 75 EUR

29 - SBSR : Marilyn Manson+AudioSlave+Iggy & The Stooges+ Slayer+Mastodon+Broken Social Scene @ Parque Tejo, Sacavém, 1 Dia: 38 EUR, 3 Dias: 65 a 75 EUR

31 - Anthony & The Johnsons @ Aula Magna, 20 a 30 EUR


JUNHO

15 - Peste & Sida @ Fórum Lx

16 - Reporter Estrábico @ Fórum Lx

22 - LCD Soundsystem @ Lux

23 - LCD Soundsystem @ Lux


JULHO

2 - Queen @ Estádio Restelo, 21h, 45 a 60 EUR

9 - Optimus Hype@Meco:The Chemical Brothers @ Sesimbra

27 - Pop Dell' Art @ Fórum Lx

28 - Vilar Mouros@ Vilar Mouros

28 - Ena Pá 2000 @ Fórum Lx

29 - Vilar Mouros:Peter Murphy+The Charlatans @ Vilar Mouros

30 - Vilar Mouros:Joe Cocker @ Vilar Mouros

Joss Stone@ Vilar de Mouros, sem data

AGOSTO

4 - Festival Sudoeste @ Zambujeira do Mar

5 - Festival Sudoeste:?Devendra Banhart? @ Zambujeira do Mar

6 - Festival Sudoeste @ Zambujeira do Mar

7 - Festival Sudoeste @ Zambujeira do Mar

14 - Franz Ferdinand+U2+Keane @ Estádio Alvalade XXI, Lx, a partir de 53 EUR

17 - Paredes Coura:Pixies+Foo Fighters @ Praia Fluvial Tabuão

18 - Paredes Coura @ Praia Fluvial Tabuão

19 - Paredes Coura @ Praia Fluvial Tabuão

20 - Paredes Coura @ Praia Fluvial Tabuão

Paredes de Coura: ?Moloko? Sem data
25 - Franz Ferdinand @ Freeport, Alcochete


(...)

AGOSTO

20 - Yann Tiersen @ CCB, Lx


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P.A. (pOST aDJENDA): Já a partir de Segunda, no âmbito da Semana da Juventude de Lx, uma sequência musical de entrada gratuita. Os jovens que quiserem assistir aos concertos organizados pela CML só têm de se dirigir com antecedência aos Centros da Juventude de Lx para levantar os convites. Um cardápio que se alarga de ano para ano e sempre com escolhas interessantes, onde já passaram Blind Zero, Jorge Palma ou More República Masónica em edições recentes.

P.P.A.: Por outro lado, as opções relativas aos festivais fazem crescer a vontade de sair do país. Desta vez não para fugir aos decibéis de um Rock in Rio Lx, mas antes em busca de cartazes realmente apelativos, já que o que passa por cá parece o rescaldo de uma amostra do que vai estar em Espanha. Conferir nos sites de festivais internacionais.

terça-feira, março 08, 2005

Away in Fantastilândia

(Refreshments were kept away from this blog for a while. But for a very good reason.. A Fantas[tic] reason)

Há em Portugal um lugar onde o cinema não são pipocas e uma pausa nas compras num qualquer centro comercial. Há no nosso país - para quem é deste país e para quem acredita que este país também é um pouco seu - um lugar fantástico. No nome e no que nos oferece. Porque há filmes bons, só filmes bons. Bons porque são para levar a sério, numa qualidade inquestionável; bons pela originalidade do argumento, da forma ou das interpretações; bons porque são non-sense e confirmam a regra pela via da excepção.

E nessa terra as pessoas também são boas. Porque nos recebem de braços abertos e se despedem com um abraço e um "até já"; porque são genuínas no que nos dizem e nas suas motivações; porque nos inspiram.

À falta de campos de férias para adultos e de verdadeiros locais de convívo não cibernéticos ou de engate, há mais do que razões para se lamentar serem só quinze dias no ano. Mas por favor, por quinze dias que seja, deixem-se voar...