Contos de Fadas Adaptados
«Frágil», a película espanhola de Juanma Bajo Ulloa que passou pela mais recente edição do Fantasporto, não é para meninas que ainda acreditam em fadas madrinhas. Aqui não temos bela adormecida, antes uma rapariga normal, um tanto ingénua e de personalidade adocicada como o mel que o seu pai retira das colmeias junto à casa onde vivem. Há uma promessa de amor eterno em idade tenra, demasiado tenra para se acreditar na sua validade.
Venus, a rapariga, vê o seu amor de infância partir, ficando "presa" a uma casa onde não deseja permanecer. Então o pai morre envenenado e a jovem já pode deixar a prisão domiciliária para ir em busca do seu amor prometido.
A ilusão que invade Venus, impele-a a procurar num ídolo de longa data, actor mimado que lhe dedica atenção q.b., a concretização do romance ansiado. E, numa hipnose que a leva a ignorar a simpatia exacerbada que por ela tem outra pessoa na casa onde se instalou, dá largas aos seus ímpetos românticos. Mas depressa percebe que as coisas não sucedem porque nelas se crê.
O resultado é um corte facilmente antecipável, mas que nem por isso perde o peso de uma reflexão sobre a moral dos contos de fadas. O príncipe encantado virou patinho feio e Venus vê a promessa concretizada ao reunir-se novamente com o rapazinho que conhecera (O tal que era simpático por demais). Afinal, há coincidências. Não há é gatas borralheiras a ficarem sempre com os príncipes encantados. E «Frágil» prova que isso não é necessariamente uma desilusão.
Venus, a rapariga, vê o seu amor de infância partir, ficando "presa" a uma casa onde não deseja permanecer. Então o pai morre envenenado e a jovem já pode deixar a prisão domiciliária para ir em busca do seu amor prometido.
A ilusão que invade Venus, impele-a a procurar num ídolo de longa data, actor mimado que lhe dedica atenção q.b., a concretização do romance ansiado. E, numa hipnose que a leva a ignorar a simpatia exacerbada que por ela tem outra pessoa na casa onde se instalou, dá largas aos seus ímpetos românticos. Mas depressa percebe que as coisas não sucedem porque nelas se crê.
O resultado é um corte facilmente antecipável, mas que nem por isso perde o peso de uma reflexão sobre a moral dos contos de fadas. O príncipe encantado virou patinho feio e Venus vê a promessa concretizada ao reunir-se novamente com o rapazinho que conhecera (O tal que era simpático por demais). Afinal, há coincidências. Não há é gatas borralheiras a ficarem sempre com os príncipes encantados. E «Frágil» prova que isso não é necessariamente uma desilusão.
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