Mo(o)re Polémica...
Michael Moore recebeu ontem a Palma de Ouro do Festival de Cannes pelo seu documentário "Fahrenheit 9/11". A Lusa avança ainda que o presidente do júri, Quentin Tarantino (até me admira como é que o prémio não foi para uma qualquer película onde surgisse a Uma Thurman!) assegurou a Michael Moore que a escolha não tinha qualquer cariz político: "queremos que saibas que os aspectos políticos nada tiveram a ver com o teu prémio. Não estamos aqui para atribuir um prémio político. Neste júri, temos opiniões políticas diferentes. Alguns não têm opiniões políticas". Será que a Uma não surge mesmo, por segundos que seja, neste novo documentário de Moore? Já que não é de política que se trata...
Mais interessante é a resposta da Casa Branca, segundo a qual o facto de "Fahrenheit 9/ 11" ter ganho a Palma de Ouro demonstra que os EUA são «um país livre», onde «cada um tem o direito de dizer o que quer». Desde que me lembro Cannes fica no sul de França...
Mas a trama adensa-se, dado que já era do conhecimento público que o grupo Walt Disney e o presidente do seu conselho de administração, Michael Eisner haviam recusado alinhar neste manifesto "anti-Bush" e desde então o documentário ficou sem contrato de distribuição para os EUA.
Quanto tempo demorará o "país livre" do Sr. Bush a distribuir um documentário que começa agora a ter reconhecimento internacional, realizado por uma personagem notória e notada pela sua abordagem sui generis de um norte-americano ao país norte-americano? É que se "cada um tem o direito de dizer o que quer" parece que o melhor é que o faça baixinho, ou pelo menos que fique lá por fora, porque os norte-americanos na sua generalidade não têm sido muito dados a auto-críticas.
Mais interessante é a resposta da Casa Branca, segundo a qual o facto de "Fahrenheit 9/ 11" ter ganho a Palma de Ouro demonstra que os EUA são «um país livre», onde «cada um tem o direito de dizer o que quer». Desde que me lembro Cannes fica no sul de França...
Mas a trama adensa-se, dado que já era do conhecimento público que o grupo Walt Disney e o presidente do seu conselho de administração, Michael Eisner haviam recusado alinhar neste manifesto "anti-Bush" e desde então o documentário ficou sem contrato de distribuição para os EUA.
Quanto tempo demorará o "país livre" do Sr. Bush a distribuir um documentário que começa agora a ter reconhecimento internacional, realizado por uma personagem notória e notada pela sua abordagem sui generis de um norte-americano ao país norte-americano? É que se "cada um tem o direito de dizer o que quer" parece que o melhor é que o faça baixinho, ou pelo menos que fique lá por fora, porque os norte-americanos na sua generalidade não têm sido muito dados a auto-críticas.
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