A Love Called Josie
Hoje foi o dia em que finalmente se ouviu por aqui o último álbum dos Zita Swoon. Apesar de já estar por cá há algum tempo, «A Song About a Girls», exigia uma espécie de clima - não meterológico - para ser fruído. E atenção exclusiva, claro.
Mas ainda não é das canções que se vai falar, essas ficam para estado de maturação mais avançado, que uma audição é sempre insuficiente por demais. Mas porque é que determinados álbuns ou determinadas bandas - ou a conjugação de certos álbuns de algumas bandas - requerem algo mais que o simples deitar o celofane no lixo (para reciclar, atenção!), retirar a rodela de plástico colorida e carregar na tecla do play?
Tinha de haver tempo para ouvir os 49 minutos e 53 segundos que as doze faixas deste CD totalizam na íntegra e sem interrupções de qualquer ordem. Não podia haver perturbações num estado de espírito que se queria o mais aberto possível a esta nova experiência com origem belga. Havia a quase certeza de que o conteúdo seria bom, muito bom até. Mas os 0,5% de incertezas tiveram o seu peso, porque adiar um fracasso de uma banda que se quer muito é sempre prolongar-lhe o prazo de vida no nosso coração (ou onde quer que se avalie a música a nível íntimo). Bem, não foi por aí - o álbum não foge à regra dos anteriores; no espectro diferente que cria, é bom, muito bom mesmo.
Por analogia, este álbum é como um sonho, daqueles tão importantes que se tem medo de tentar porque a potencial frustração daria cabo de nós. São aquelas pequenas coisas que se vivem na sua potência, como amores platónicos, pequenas utopias pessoais que não se querem ver destruídas.
Afinal música não é só música, e uma banda é também um conjunto de experiências pessoais a que nos apegámos de tal forma que aquelas pessoas são como se fossem nossos amigos e a sua música é-nos tão íntima quanto tudo tivesse ocorrido connosco. Como se a Josie e o Stef fossem um só se e pudesse fazer parte de uma trilogia com eles. Porque na música 1+1 é pelo menos igual a 3.
Mas ainda não é das canções que se vai falar, essas ficam para estado de maturação mais avançado, que uma audição é sempre insuficiente por demais. Mas porque é que determinados álbuns ou determinadas bandas - ou a conjugação de certos álbuns de algumas bandas - requerem algo mais que o simples deitar o celofane no lixo (para reciclar, atenção!), retirar a rodela de plástico colorida e carregar na tecla do play?
Tinha de haver tempo para ouvir os 49 minutos e 53 segundos que as doze faixas deste CD totalizam na íntegra e sem interrupções de qualquer ordem. Não podia haver perturbações num estado de espírito que se queria o mais aberto possível a esta nova experiência com origem belga. Havia a quase certeza de que o conteúdo seria bom, muito bom até. Mas os 0,5% de incertezas tiveram o seu peso, porque adiar um fracasso de uma banda que se quer muito é sempre prolongar-lhe o prazo de vida no nosso coração (ou onde quer que se avalie a música a nível íntimo). Bem, não foi por aí - o álbum não foge à regra dos anteriores; no espectro diferente que cria, é bom, muito bom mesmo.
Por analogia, este álbum é como um sonho, daqueles tão importantes que se tem medo de tentar porque a potencial frustração daria cabo de nós. São aquelas pequenas coisas que se vivem na sua potência, como amores platónicos, pequenas utopias pessoais que não se querem ver destruídas.
Afinal música não é só música, e uma banda é também um conjunto de experiências pessoais a que nos apegámos de tal forma que aquelas pessoas são como se fossem nossos amigos e a sua música é-nos tão íntima quanto tudo tivesse ocorrido connosco. Como se a Josie e o Stef fossem um só se e pudesse fazer parte de uma trilogia com eles. Porque na música 1+1 é pelo menos igual a 3.
1 Comments:
JOSIEEE
yeah my girlfriend takes me home when I´m too drunk to drive and she doesn´t get all jealous when I hang out with the guys, she laughs of my dumb jokes when no one does....
By Anónimo, @ 6:51 da manhã
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