A idade da inocência
Uma ida ao psicanalista termina frequentemente com um pater (ou mater) culpatus - perdoem-me já os puristas se houver aqui alguma incorrecção linguística, mas há riscos que é necessário correr pela sobrevivência do estilo. Adiante: pergunto-me se algum analista da mente já tentou explorar o imaginário infantil, no sentido de descodificar aquilo que as personagens 'adequadas' ao público infanto-juvenil lhes transmitem.
Deixo aqui algumas sugestões: as famílias Disney, compostas de tios e sobrinhos - que se comportam como se fossem pais e filhos; o Pai Natal e a Mãe Natal - o Pai é um velho simpático e anafado, de barba branca e sorriso cândido; já a Mãe é invariavelmente mais jovem (muito), veste mini-saia e exibe um decote profundo, enquanto lança olhares lascivos... and so on. Nem precisamos de chegar ao anime japonês.
E digam-me: é esta a idade da inocência?
Deixo aqui algumas sugestões: as famílias Disney, compostas de tios e sobrinhos - que se comportam como se fossem pais e filhos; o Pai Natal e a Mãe Natal - o Pai é um velho simpático e anafado, de barba branca e sorriso cândido; já a Mãe é invariavelmente mais jovem (muito), veste mini-saia e exibe um decote profundo, enquanto lança olhares lascivos... and so on. Nem precisamos de chegar ao anime japonês.
E digam-me: é esta a idade da inocência?
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