House, o super-herói dos cínicos
Não voa, não cospe fogo, não dobra aço com a ponta do dedo mindinho. Em vez de uma capa tem por acessório uma bengala e nem sequer lhe dá grande uso para enfrentar os maus. House é o super-herói credível, diriam – numa primeira análise. Mas o nosso doutor consegue o inconcebível: descortina a natureza humana daqueles com que contacta como se os tivesse fechado num laboratório para os estudar a fundo, com microscópio e bisturi (mas daqueles que espreitam para as células da alma).
Depois, disfarça com um carácter politicamente incorrecto. É a suposta fraqueza do homem, com os comprimidos engolidos como rebuçados de mentol a rematar. Mas até essa fraqueza é o seu encanto, pela honestidade que implica, pela suprema vitória da intenção eficaz sobre a aparência ilusória.
Já não acredita no Super Homem? Dê uma chance ao super médico.
Depois, disfarça com um carácter politicamente incorrecto. É a suposta fraqueza do homem, com os comprimidos engolidos como rebuçados de mentol a rematar. Mas até essa fraqueza é o seu encanto, pela honestidade que implica, pela suprema vitória da intenção eficaz sobre a aparência ilusória.
Já não acredita no Super Homem? Dê uma chance ao super médico.
6 Comments:
Xiiii, tantos erros ortograficos!!!
deveria atualizar esse seu texto ai:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1328984
By Unknown, @ 4:57 da tarde
Essa foi a facada. Pronto. In English from now on. At least they don't try to kill their language faster.
By Cátia Monteiro, @ 5:10 da tarde
O House é o Grande, o Maior. Um vício.
By Menina Limão, @ 4:12 da manhã
Mas como em todas as séries, terá de haver um fim. E depois???
PS: sugiro raptar-mos o Hugh Laurie e irmos para Santa Maria (ou uma tournée pelos hospitais portugueses, para ser menos centralista - se é que ainda há hospitais fora do centro, depois das medidas governamentais...) com uns guiões home made e uma câmara Mini DV...
By Cátia Monteiro, @ 10:32 da manhã
Eu não me importava nada de raptá-lo e guardá-lo no armário, de onde sairia apenas quando eu tivesse uma dorzinha (a toda a hora, portanto). e os argumentistas que fossem escrevendo o guião à medida que.
By Menina Limão, @ 2:34 da tarde
Pois, que o diga eu, que cada vez confio menos nos conhecimentos dos médicos de clínica geral e desejo a cada sintoma estranho que surge um House de carne e osso por perto.
By Cátia Monteiro, @ 4:39 da tarde
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