quarta-feira, abril 30, 2008
- Journalists... So you say you're in a quest for truth. While you go in search for truth I make up truth.
terça-feira, abril 29, 2008
KiN Mode ON
"Sleeps With Butterflies
Airplanes
Take you away again
Are you flying
Above where we live
Then I look up a glare in my eyes
Are you having regrets about last night
I'm not but I like rivers that rush in
So then I dove in
Is there trouble ahead
For you the acrobat
I won't push you unless you have a net
You say the word
You know I will find you
Or if you need some time
I don't mind
I don't hold on
To the tail of your kite
I'm not like the girls that you've known
But I believe I'm worth coming home to
Kiss away night
This girl only sleeps with butterflies
With butterflies
So go on and fly then boy
Balloons
Look good from on the ground
I fear with pins and needles around
We may fall then stumble
Upon a carousel
It could take us anywhere
I'm not like the girls that you've known
But I believe I'm worth coming home to
Kiss away night
This girl only sleeps with butterflies
With butterflies
With butterflies
So go on and fly boy"
by Tori Amos
segunda-feira, abril 28, 2008
A morte do eu sujeito
Certo dia deu-se conta de que nos que lhe eram mais próximos se tinha extinguido o desejo de a ouvir. Foi então que resolveu confessar-se exclusivamente a estranhos por intermédio da palavra escrita. O modo impessoal tinha prevalecido.
domingo, abril 27, 2008
Amor materno
The Mother. Documentário de 80 minutos que relata a história de Lyuba, uma mãe de nove filhos que fugiu do marido porque este lhe batia e os levou para uma quinta do outro lado do país (sendo a Rússia o país em causa).
Nesta história, o papel dos sexos não é equilibrado. Elas são trabalhadoras incansáveis, lutadoras, generosas. Eles são ociosos, bebem demais, batem demais, trabalham o mínimo possível. Não se assustem já, os autores do documentário não são feministas.
Há uma excepção: a mãe da 'nossa' mãe. Lyuba conta que a mãe bebia, levava homens para casa e negligenciava os afectos e cuidados maternais. Lyuba recorda com amargura como, com apenas 14 anos, foi entregue a um homem em troca de Vodka. Pela própria mãe.
Lyuba tem nove filhos, que são o único sonho que pôde concretizar. Procura educá-los o melhor possível, face a uma precariedade intensa, mas não se ilude: reconhece nos seus filhos rapazes a chama da mesma atitude que censura aos homens com quem se cruzou.
E é talvez este o factor admirável e ao mesmo tempo causador de perplexidade neste retrato de um ser humano. Lyuba dá aos outros o que nunca recebeu. Disposta a perdoar à vida, entrega-se aos filhos para tentar viver através deles outros sonhos. Reconhece a maldade humana, e dá a outra face. Novamente desiludida, encontra a resignação. Acredita que a sua vida, pouco depois dos quarenta, está já prestes a terminar. E volta a pensar nos filhos.
Talvez tudo faça um pouco mais de sentido quando percebemos que Lyuba recebeu uma marca à nascença que a iria definir para o resto da sua vida. Afinal, lyuba é a palavra russa para amor.
PS: The Mother é um dos filmes em competição no IndieLisboa. Foi realizado por Antoine Cattin e Pavel Kostomarov numa produção franco-suíça.
Nesta história, o papel dos sexos não é equilibrado. Elas são trabalhadoras incansáveis, lutadoras, generosas. Eles são ociosos, bebem demais, batem demais, trabalham o mínimo possível. Não se assustem já, os autores do documentário não são feministas.
Há uma excepção: a mãe da 'nossa' mãe. Lyuba conta que a mãe bebia, levava homens para casa e negligenciava os afectos e cuidados maternais. Lyuba recorda com amargura como, com apenas 14 anos, foi entregue a um homem em troca de Vodka. Pela própria mãe.
Lyuba tem nove filhos, que são o único sonho que pôde concretizar. Procura educá-los o melhor possível, face a uma precariedade intensa, mas não se ilude: reconhece nos seus filhos rapazes a chama da mesma atitude que censura aos homens com quem se cruzou.
E é talvez este o factor admirável e ao mesmo tempo causador de perplexidade neste retrato de um ser humano. Lyuba dá aos outros o que nunca recebeu. Disposta a perdoar à vida, entrega-se aos filhos para tentar viver através deles outros sonhos. Reconhece a maldade humana, e dá a outra face. Novamente desiludida, encontra a resignação. Acredita que a sua vida, pouco depois dos quarenta, está já prestes a terminar. E volta a pensar nos filhos.
Talvez tudo faça um pouco mais de sentido quando percebemos que Lyuba recebeu uma marca à nascença que a iria definir para o resto da sua vida. Afinal, lyuba é a palavra russa para amor.
PS: The Mother é um dos filmes em competição no IndieLisboa. Foi realizado por Antoine Cattin e Pavel Kostomarov numa produção franco-suíça.
quinta-feira, abril 24, 2008
Escapar às entrelinhas
Planeia-se concerto que assinala mais um ano sobre a Revolução de ‘74. É hora de definir o alinhamento.
Revolucionário adormecido – Não vamos tocar essas coisas portuguesas da revolução dos cravos, isso afugenta os jovens. Só se fosse uma versão com uma roupagem nova, tipo o que fizeram ao Variações e chamou os putos todos. Mas como não há tempo, fiz aqui uma lista de canções cool. Olha, os Beatles têm esta canção com “Revolution” no nome. 'Tá feito.
Já tinha colocado a letra desta canção no melomanias. Mas nunca é demais lembrar (porque há mais nas entrelinhas do que o título deixa antever).
"Revolution
You say you want a revolution
Well you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you got a real solution
Well you know
We'd all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We're doing what we can
But when you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you'll change the constitution
Well you know
We all want to change your head
You tell me it's the institution
Well you know
You better free your mind instead
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain't going to make it with anyone anyhow
Don't you know know it's gonna be alright
Alright Alright"
by The Beatles
O nosso Revolucionário Adormecido decorou a letra a custo. Sem nunca a ter ouvido sequer.
PS: é certo - ou pelo menos o dizem historiadores e politólogos - que a nossa revolução sem sangue foi uma excepção ao trend revolucionário. Mas não estou tão certa de que esta canção seja sobre revoluções excepcionais. Crucifiquem-me, if you can prove me wrong.
Revolucionário adormecido – Não vamos tocar essas coisas portuguesas da revolução dos cravos, isso afugenta os jovens. Só se fosse uma versão com uma roupagem nova, tipo o que fizeram ao Variações e chamou os putos todos. Mas como não há tempo, fiz aqui uma lista de canções cool. Olha, os Beatles têm esta canção com “Revolution” no nome. 'Tá feito.
Já tinha colocado a letra desta canção no melomanias. Mas nunca é demais lembrar (porque há mais nas entrelinhas do que o título deixa antever).
"Revolution
You say you want a revolution
Well you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you got a real solution
Well you know
We'd all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We're doing what we can
But when you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you'll change the constitution
Well you know
We all want to change your head
You tell me it's the institution
Well you know
You better free your mind instead
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain't going to make it with anyone anyhow
Don't you know know it's gonna be alright
Alright Alright"
by The Beatles
O nosso Revolucionário Adormecido decorou a letra a custo. Sem nunca a ter ouvido sequer.
PS: é certo - ou pelo menos o dizem historiadores e politólogos - que a nossa revolução sem sangue foi uma excepção ao trend revolucionário. Mas não estou tão certa de que esta canção seja sobre revoluções excepcionais. Crucifiquem-me, if you can prove me wrong.
quarta-feira, abril 23, 2008
A natureza dá, a natureza tira
Estudos demonstram que a testosterona ajuda os homens a terem mais sucesso nos negócios. Estudos demonstram que a inteligência emocional ajuda as mulheres a atingir o sucesso profissional.
Em que é que ficamos?
Em que é que ficamos?
terça-feira, abril 22, 2008
Things I could not have heard in the street
- Why doesn't the fucking country move?
- Precisely. Everyone is fucking everyone. This is not a country, it is a gigantic bed in the shape of a country.
Or, like Jarvis Cocker would put it: "cunts are still running the world"...
- Precisely. Everyone is fucking everyone. This is not a country, it is a gigantic bed in the shape of a country.
Or, like Jarvis Cocker would put it: "cunts are still running the world"...
segunda-feira, abril 21, 2008
Matiné de domingo
Ou como Rock ‘n’ Roll de Tom Stoppard sempre é melhor do que ficar a curar a ressaca na cama.
O sub-título do post? Deriva do estranhar perante tão pouca gente < 30s presente na sessão de ontem da peça (em exibição no Teatro Aberto). A explicação mais provável? Ficaram na cama a recuperar da noitada de sábado. Os domingos na capital deviam ser mais (re)activos. Mas isso fica para outra discussão.
A peça. Escrita de forma inteligente, aprofunda vários temas em terreno estudado e familiar ao autor. Isso torna-se claro quando, no cruzamento entre música, política, referências históricas e culturais diversas – ou ainda uma discussão que relaciona sentimentos e neurologia que poderia ter servido de introdução a um dos livros de António Damásio – não há deslizes. Ao invés de uma procura desproporcionada no sentido de albergar todos os temas e mais algum dentro de uma peça, reconhece-se um esforço de conciliar a vida e os discursos sobre a mesma num plano comum de análise.
E por isso esta história de lados-a e lados-b em modo music meets politics não soa a pastiche. Todos os elementos se interligam com naturalidade num discurso coerente. E esta naturalidade é conseguida quer pela forma como o discurso é dirigido, quer pela fonte desse discurso.
Assim, o percurso do autor funde-se com a obra. A acção decorre entre a Grã Bretanha e a República Checa; Stoppard é um britânico nascido em solo checo. Jan é o protagonista; Jan é alter-ego de Stoppard. Havel é uma das figuras da revolução Checa anti-comunista retratada; Havel é amigo de Stoppard e compareceu na estreia da peça em Londres. Stoppard tece uma crítica à carência de objectividade jornalística (sendo que esta se manifesta quer sob a alçada da política, quer quando sujeita às forças comerciais); Stoppard começou a sua carreira como jornalista num diário de Bristol. A lista continua. The point is made.
Rock ‘n’ Roll apenas formalmente é ficção. Em tudo o resto é uma peça motivada pelo anseio de alguém que tem uma história para contar. A história da sua vida. Ao que parece, Stoppard seguiu à letra uma das dicas mais valiosas passadas aos artífices da escrita: ‘fala sobre o que conheces’. Alguém pediu autenticidade?
PS: o título e sub-título, desgarrados do texto subsequente, eram apenas uma forma menos do que mais subtil de dizer: IMPERDÍVEL – para quem aprecia o género, acrescenta o particularista de serviço.
O sub-título do post? Deriva do estranhar perante tão pouca gente < 30s presente na sessão de ontem da peça (em exibição no Teatro Aberto). A explicação mais provável? Ficaram na cama a recuperar da noitada de sábado. Os domingos na capital deviam ser mais (re)activos. Mas isso fica para outra discussão.
A peça. Escrita de forma inteligente, aprofunda vários temas em terreno estudado e familiar ao autor. Isso torna-se claro quando, no cruzamento entre música, política, referências históricas e culturais diversas – ou ainda uma discussão que relaciona sentimentos e neurologia que poderia ter servido de introdução a um dos livros de António Damásio – não há deslizes. Ao invés de uma procura desproporcionada no sentido de albergar todos os temas e mais algum dentro de uma peça, reconhece-se um esforço de conciliar a vida e os discursos sobre a mesma num plano comum de análise.
E por isso esta história de lados-a e lados-b em modo music meets politics não soa a pastiche. Todos os elementos se interligam com naturalidade num discurso coerente. E esta naturalidade é conseguida quer pela forma como o discurso é dirigido, quer pela fonte desse discurso.
Assim, o percurso do autor funde-se com a obra. A acção decorre entre a Grã Bretanha e a República Checa; Stoppard é um britânico nascido em solo checo. Jan é o protagonista; Jan é alter-ego de Stoppard. Havel é uma das figuras da revolução Checa anti-comunista retratada; Havel é amigo de Stoppard e compareceu na estreia da peça em Londres. Stoppard tece uma crítica à carência de objectividade jornalística (sendo que esta se manifesta quer sob a alçada da política, quer quando sujeita às forças comerciais); Stoppard começou a sua carreira como jornalista num diário de Bristol. A lista continua. The point is made.
Rock ‘n’ Roll apenas formalmente é ficção. Em tudo o resto é uma peça motivada pelo anseio de alguém que tem uma história para contar. A história da sua vida. Ao que parece, Stoppard seguiu à letra uma das dicas mais valiosas passadas aos artífices da escrita: ‘fala sobre o que conheces’. Alguém pediu autenticidade?
PS: o título e sub-título, desgarrados do texto subsequente, eram apenas uma forma menos do que mais subtil de dizer: IMPERDÍVEL – para quem aprecia o género, acrescenta o particularista de serviço.
sábado, abril 19, 2008
KiN Mode ON
"Oh My God
Find a cure
Find a cure for my life
Oh my god
Oh you think I´m in control
Oh my god
Oh you think it´s all for fun
Pin a smile
Pin a smile on my face
Put a price
Put a price on my soul
Oh my god
Oh you think I´m in control
Oh my god
Oh you think it´s all for fun
Find a cure
Find a cure for my life
Put a price
Put a price on my soul
Build a wall
Build a fortress around my heart
Oh my god
Oh you think I´m in control
Oh my god
Oh you think it´s all for fun
Is this fun for you?"
by Ida Maria
PS: Menina Limão, you're to blame pelo meu encontro com esta canção. Poucas vezes alguém é tão, tão exacto como neste espelho.
sexta-feira, abril 18, 2008
Léxico
Propõe-se a seguinta adenda ao Dicionário da Academia das Ciências.
Contextualista: s. 2 gén. de origem incerta, parente próximo do relativista e do subjectivista. Particularmente afecto a iniciar qualquer forma de expressão discursiva por "depende...". Espécime raro até ao emergir do século XX, multiplicou-se no período comummente designado por Pós-Moderno.
Contextualista: s. 2 gén. de origem incerta, parente próximo do relativista e do subjectivista. Particularmente afecto a iniciar qualquer forma de expressão discursiva por "depende...". Espécime raro até ao emergir do século XX, multiplicou-se no período comummente designado por Pós-Moderno.
quinta-feira, abril 17, 2008
Conversa de corredor
Alguém - “... como se a Mariza fosse uma coisa e não uma pessoa...”
De certo modo, até é; é uma marca.
De certo modo, até é; é uma marca.
quarta-feira, abril 16, 2008
Sonho televisionado
Nestas últimas semanas tenho acordado com frequência durante o sono e a meio de sonhos. Uma das consequências disto – para além da sensação de não ter dormido grande coisa – é lembrar-me ao levantar de uma série de coisas parvas que nem para tema de pinturas do Dalí serviriam.
Mas uma por outra vez surge a relíquia onírica. A desta temporada (inserir trocadilho sobre sonhos em série ou uma série de sonhos) recordo-a assim:
Comenta-se o elevado consumo de Vodka na Alemanha e na Rússia e a correlação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência, sobre imagem de alemães que refrescam a sede. Em três segundos saltamos de cenário e agora é Portugal, num qualquer bairro típico, onde de um cordão branco que liga duas paredes pendem vários garrafões de vinho carrascão, prontos a serem emborcados.
Será esta a consequência de privar o meu cérebro da televisão, ou será que o meu inconsciente me está a tentar comunicar a minha apetência profissional? Seja como for, TV killed the surrealistic dream.
Mas uma por outra vez surge a relíquia onírica. A desta temporada (inserir trocadilho sobre sonhos em série ou uma série de sonhos) recordo-a assim:
Comenta-se o elevado consumo de Vodka na Alemanha e na Rússia e a correlação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência, sobre imagem de alemães que refrescam a sede. Em três segundos saltamos de cenário e agora é Portugal, num qualquer bairro típico, onde de um cordão branco que liga duas paredes pendem vários garrafões de vinho carrascão, prontos a serem emborcados.
Será esta a consequência de privar o meu cérebro da televisão, ou será que o meu inconsciente me está a tentar comunicar a minha apetência profissional? Seja como for, TV killed the surrealistic dream.
terça-feira, abril 15, 2008
Deus, perdoa-lhes
Eles são estúpidos, não sabem o que fazem.
PS: Na verdade, a estupidez humana revolta-me, mas isso sou eu que sou agnóstica.
PS: Na verdade, a estupidez humana revolta-me, mas isso sou eu que sou agnóstica.
domingo, abril 13, 2008
Where does it hurt?
Physical and psychological pain are not one and another but rather one and the same.
quarta-feira, abril 09, 2008
O desacordo
A minha (des)contribuição para o debate sobre o novo acordo ortográfico: como opto por escrever na língua em que me sinto mais em casa, se o novo acordo ortográfico entrar em vigor vou com grande probabilidade começar a escrever more in english than in portuguese.
terça-feira, abril 08, 2008
Reencontros
Numa manhã de chuva em que o trabalho tarda, reencontram-se as palavras de alguém que se conheceu. Reconhece-se a pessoa. Não apenas no sentido de confirmar o que já sabiamos, mas sobretudo no sentido de voltar a conhecer. E pensa-se na amizade, na personalidade, na inteligência, na individualidade, nos objectivos and what the hell makes us stick together. Por vezes a saudade não foi suficiente. E é preciso mesmo voltar a conhecer.
segunda-feira, abril 07, 2008
Get ready to pray
dEUS em Paredes de Coura. Aparição prevista para o dia 2 de Agosto.
PS: desculpem-me a falta de originalidade do trocadilho.
PS: desculpem-me a falta de originalidade do trocadilho.
sexta-feira, abril 04, 2008
Here he comes...
António Damásio, o Dom Sebastião dos que anseiam por ver explicada a interacção entre o racional e o emocional, e descoberta uma nova chave para a descodificação do comportamento humano, vem a Lisboa.
A 20 de Maio, para a conferência “A Anatomia do Comportamento na Era da Comunicação”, no Hotel Ritz.
A 20 de Maio, para a conferência “A Anatomia do Comportamento na Era da Comunicação”, no Hotel Ritz.
quinta-feira, abril 03, 2008
Copy > Paste #43
"A minha ideia é de que os sentimentos de emoções são funcionalmente distintos porque a sua essência consiste em pensamentos sobre o corpo surpreendido no acto de reagir a certos objectos e situações. Quando se remove essa essência corporal a noção de sentimentos desaparece. Quando se remove essa essência corporal deiza de ser possível dizer 'sinto-me feliz', e passamos a ser obrigados a dizer 'penso-me feliz'. E é evidente que se passássemos a falar da felicidade com a nossa expressão 'penso-me feliz', seria legítimo perguntar porque razão os pensamentos são 'felizes'. Se não tivessemos a experiência do corpo em estados aprazíveis e que consideramos 'bons' e 'positivos' no enquadramento geral da vida, não teríamos qualquer razão para considerar nenhum pensamento como feliz ou triste."
By António Damásio, in Ao Encontro de Espinosa
By António Damásio, in Ao Encontro de Espinosa
quarta-feira, abril 02, 2008
Am I sane?
"They say the definition of madness is doing the same thing and expecting a different result"
(The Hives)
(The Hives)
terça-feira, abril 01, 2008
Stardom
When you're down people don't mind you because they're looking at the stars. But if you're a fallen star, they might want to keep you.