melomanias, etc.

terça-feira, março 24, 2009

Afinando metáforas

Sentada na cama, olho para a estante e reparo no título do meu livro de filosofia do 11.º ano: A Chave do Saber. Diria antes A Fechadura do Saber, já que através da filosofia podemos espreitar para o mundo das ideias e entreter-nos a experimentar diversas chaves que são as diversas visões da realidade e as diversas respostas às questões essenciais da vida. A fechadura e não a chave, porque a filosofia não é uma solução, é o colocar do problema. A fechadura ainda, porque, por vezes, mergulhar nos diversos posicionamentos filosóficos contraditórios para uma mesma questão, é mais como dar uma volta extra e perceber que em vez de estarmos mais perto de abrir a porta, acabámos de a trancar.

E se os autores do livro não quiserem saber da minha opinião para nada, perguntem a Sócrates (o filósofo grego, evidentemente).

A propósito

Leio no browser: "Gmail - Inbox (1984)". Lembro-me que estou a dever uma ao George Orwell.

KiN Mode ON



"The Long And Winding Road

The long and winding road
That leads to your door
Will never disappear
I've seen that road before
It always leads me here
Lead me to your door.

The wild and windy night
That the rain washed away
Has left a pool of tears
Crying for the day.
Why leave me standing here?
Let me know the way.

Many times I've been alone
And many times I've cried,
Anyway you've always known
The many ways I've tried.

But still they lead me back
To the long, winding road
You left me waiting here
A long, long time ago
Don't keep me standing here
Lead me to your door.

But still they lead me back
To the long winding road
You left me waiting here
A long, long time ago (ohhh)
Don't leave me standing here (don't keep me waiting)
Lead me to your door. (yeah yeah yeah yeah)"

Beatles

domingo, março 22, 2009

Diálogo sem saída

- Então e tu?
- Eu, eu acredito em cisnes negros.

sexta-feira, março 20, 2009

Life

It sucks. What? Life, it sucks. Why? Because... it SUCKS. Must I really make a point here?

Oh well, it's my own fault I started a blog that's composed mostly of (more or less) articulated word sequences.

Since I can remember (around five years old) I've been wondering what's really worth all this mess - by mess I mean 'life'. When I was six, I thought it was watching cartoons when I got home from school (I had a terrible time there and that made the fictional characters ever more fascinating). Then adolescence came; it brought hormonal turbulence and it brought me down. Really. Whoever says it's the time of your life - how can that be when: you think you know everything but are constantly proven wrong by people you think are stupid; you believe facial hair is the worst but then acne says 'hi'; every time the guy you thought you would love forever - as long as forever can last a few months - just isn't that interested, you wish you died but end up just being pathetic, because your name isn't Juliet and your will to die isn't stronger than your crave for one more chocolate bar - Cadbury's, please.

Then, what? Your early twenties arrive. Hormones give you one more push. There you go. You want true love. You believe the pathetic in you is gone as are those stupid haircuts and t-shirts you used to wear. But don't be so sure. You're just about to realize that there's nothing as rational and sensitive to being an adult as you were told. You abandoned your certainties for something else.. Reasonable thinking? Hmm, it's not that. Rational decision-making? Not quite. Cynicism? Yeah, and sarcasm. Those are your rules, those are your weapons. Your pride is your kingdom and you must defend it against all that human kind.

You believe you have grown. In fact, you've just acquired new skills to play with. Children are not as innocent and sweet as most adults like to think. Adults are not as logical as children assume. We're just playing our parts. And trust me, hormones would guarantee some of us the Oscar for leading role much quicker than any acting classes. And if you're hanging on to read some sort of conclusion or greater thought on life... Maybe another time, on some other post. This one is about the non-meaning of life.

Um dia acordas

e sabes que podes ser feliz outra vez. Foi só um sonho mau.

quarta-feira, março 11, 2009

A cynical remark on carpe diem

Good luck on trying to contradict human nature.

segunda-feira, março 09, 2009

O que é que define a escravatura:

O cancelar das liberdades ou a exploração crescente?

domingo, março 08, 2009

Auto-descoberta

Processo que oscila entre a aceitação e a negação do eu.

quinta-feira, março 05, 2009

Serviço público

Aquelas manchas brancas teimosas e sádicas; nunca foram convidadas, mas vêm sempre para ficar - uma, duas, três semanas... Dói quando se mastiga, dói quando se engole, dói, dói, DÓI. E porquê? Falta de vitaminas? Uma tampa de caneta mastigada por distracção enquanto se preenche o Totoloto (não eu, que evito jogos de azar - excepto o do Amor)? Mau karma?

Aftas. Descobri por acaso como me ver livre delas. Uma pasta de dentes com bicarbonato de sódio. Assim: simples. Sim, daquele que levam as panquecas. Já tinha lido sobre soluções de bicarbonato de sódio caseiras com a função de controlar a acidez da boca e até bochechei um desses preparados, a propósito de uma crise provocada por uma das inquilinas indesejadas. Mas à falta de resultados inequívocos e de paciência de Jo (eu sou Cátia) interrompi precocemente a experiência.

Uns meses depois enquanto me tentava decidir por uma das 5 437 variedades só de Colgate expostas nas prateleiras do hipermercado, fiz uma escolha inocente que viria a mudar radicalmente a minha relação sadomasoquista com as aftas (sádica para elas, masoquista para mim, pois claro). Colgate Herbal White - with Baking Soda (desta vez não me estou a armar em snob, o rótulo estava mesmo em inglês; só desta vez). Trouxe-a por gostar do sabor das pastas herbais e para fugir ao mentol de tantas outras. Passados uns tempos comecei a reparar que a minha tendência recorrente para ter aftas já não era nem uma tendência, nem recorrente. Num intervalo de vários meses ainda cheguei a ter uma, mas mal doeu, e desapareceu bem depressa.

Sei que tenho uns genes especiais, mas ainda assim duvido que seja a única a poder beneficiar desta dica. Por isso, abusem e só não me mostrem fotos do antes vs. depois.

quarta-feira, março 04, 2009

Sobre o (in)sucesso das relações

- Vemos nos outros com muito mais frequência aquilo que queremos ver do que aquilo que eles são.
- Isso é subjectivo.

terça-feira, março 03, 2009

If we evolved from monkeys

Why are there still monkeys and what's stopping them from becoming human?

domingo, março 01, 2009

Who will win in the end?

For now it's:

Cátia - 1

Hormones - 0